Os Autarcas tiveram dificuldades em contratar empresas portuguesas para contrapor o governo nas portagens.
Tire as ilações do modo como funciona este País. Volvidos 36 anos do derrume do fascismo, impera a ditadura do medo...
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"Alguns autarcas têm um estatuto privilegiado"
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"Alguns autarcas têm um estatuto privilegiado"
Quando avançam com a acção judicial?
Uma das questões fundamentais prende-se com o estudo que decidimos fazer, que permitirá contrapor os argumentos do Governo para portajar estas vias. O estudo está entregue, o trabalho de campo já começou e temos a expectativa de que possa estar concluído antes do fim do mês. De qualquer forma, e de acordo com as decisões do Conselho de Ministros, os municípios têm 60 dias para impugnar judicialmente esta decisão.
Foi difícil adjudicar o estudo. As empresas portuguesas não queriam afrontar o Governo?
Tivemos muitas recusas de empresas, por prestarem serviços ao Governo ou à Estradas de Portugal. Diria que o receio era mais o de perder um cliente. Pensamos que o estudo vai dar indicações que vão sustentar a nossa tese, o que não seria visto com bons olhos. Já estávamos quase a admitir contratar em Espanha, mas acabámos por conseguir fazê-lo cá.
Vão até às últimas consequências?
É o nosso propósito inabalável. Na reunião com o secretário de Estado fomos confrontados com um facto consumado, não nos resta outra alternativa que não seja fazer valer as nossas razões no local próprio.
Avançam com a providência cautelar?
O nosso gabinete jurídico vai definir se esse é o caminho mais célere e adequado aos nossos propósitos. Senão, temos de ir pela acção de impugnação.
O autarca de Viana diz que é prematuro avançar para tribunal.
Penso que alguns autarcas têm um estatuto privilegiado. Admito que tenha uma abordagem diferente, basta comparar a A28 com a A41 e A42, em que num espaço muito mais curto encontramos uma área muito superior portajada.
Uma das questões fundamentais prende-se com o estudo que decidimos fazer, que permitirá contrapor os argumentos do Governo para portajar estas vias. O estudo está entregue, o trabalho de campo já começou e temos a expectativa de que possa estar concluído antes do fim do mês. De qualquer forma, e de acordo com as decisões do Conselho de Ministros, os municípios têm 60 dias para impugnar judicialmente esta decisão.
Foi difícil adjudicar o estudo. As empresas portuguesas não queriam afrontar o Governo?
Tivemos muitas recusas de empresas, por prestarem serviços ao Governo ou à Estradas de Portugal. Diria que o receio era mais o de perder um cliente. Pensamos que o estudo vai dar indicações que vão sustentar a nossa tese, o que não seria visto com bons olhos. Já estávamos quase a admitir contratar em Espanha, mas acabámos por conseguir fazê-lo cá.
Vão até às últimas consequências?
É o nosso propósito inabalável. Na reunião com o secretário de Estado fomos confrontados com um facto consumado, não nos resta outra alternativa que não seja fazer valer as nossas razões no local próprio.
Avançam com a providência cautelar?
O nosso gabinete jurídico vai definir se esse é o caminho mais célere e adequado aos nossos propósitos. Senão, temos de ir pela acção de impugnação.
O autarca de Viana diz que é prematuro avançar para tribunal.
Penso que alguns autarcas têm um estatuto privilegiado. Admito que tenha uma abordagem diferente, basta comparar a A28 com a A41 e A42, em que num espaço muito mais curto encontramos uma área muito superior portajada.
Reprodução do DN-Economia, de 07Mai2010.
Veja aqui.
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