Encontro entre autarcas e ministro. Produtivo para os autarcas, negativo para os utentes
Depois de adiado por duas vezes, o encontro entre os representantes dos autarcas (15 municípios do norte – Minho e Porto) e o Ministro das Obras Públicas, António Mendonça, teve hoje lugar, não conseguindo travar a intenção de portajar a A28.
De acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, porta-voz dos 15 municípios, disse à comunicação local/regional, “ É um caso adquirido…” e que saíram desta reunião com a “clara sensação” que as portagens na A28 é irreversível.
No final da reunião os autarcas acreditaram que o encontro foi “produtivo”.
Não vejo que tenha sido assim tão produtivo! Quando os argumentos por eles expostos não conseguiram travar ou demover a intenção de portajar a A28.
O que os autarcas (José Maria Costa e Mário Almeida) disseram aos vários órgãos de informação é atirar areia aos nossos olhos. O que afirmaram é dar mais tempo e espaço ao Governo para nos tramar, esquecendo-se que aquela sementeira espalhada pelos pórticos está pronta a funcionar.
As portagens só têm razão de existir, quando efectivamente existem alternativas. A Nacional 13 não é alternativa, não tem condições para aumentar e engrossar o movimento de mais viaturas.
Só quem não conhece a realidade da N13 é que teima impor portagens na A28. Esquecem que existem extensões locais que foram desclassificadas, em nada se poderão assemelhar a uma estrada nacional.
Gostaria de ver esses teimosos ter de permanecer atrás de um autocarro para entrada e saída de passageiros, no pára-arranca!
Curiosamente, Defensor Moura, disse (enquanto presidente da Câmara) que se tentassem implementar portagens, os pesados que passassem em Viana também pagariam. Ora esse cidadão tem responsabilidades acrescidas, neste momento é deputado. Terá porventura feito algo contra as portagens?! Ter-se-á pronunciado, tomado alguma iniciativa no parlamento ou fora, contra esta medida do governo, de sua família política?
No final do ano foi constituído em Viana um movimento cívico “Naturalmente…não às portagens na A28”.
Segundo a Lusa, Jorge Passos, porta-voz do movimento, disse que ainda este mês, conta promover um “mega-buzinão”.
Referiu ainda que “Estas promessas são muito vagas e possivelmente inexequíveis”. Questionou. “Como se vai definir o que é trânsito local? Pelas matrículas? E se uma pessoa do Alto Minho comprou um automóvel, por exemplo, pelo sistema de leasing e essa viatura está registada noutra cidade, deixa de ser trânsito local?”.
A preocupação deste porta-voz, prossegue; este encontro entre o ministro e autarcas “sabe a muito pouco”, “Obviamente, a nossa luta contra as portagens na A28 vai continuar. Não temos qualquer alternativa e, além disso, continuamos com indicadores económicos muito abaixo da média nacional, que nos mantêm como uma região deprimida. Se no Algarve não vai haver portagens, por que razões pensam introduzi-las no Alto-Minho? Não faz qualquer sentido”, disse.
Importa acrescentar que o outro movimento “A28 sem portagens” , com um blogue e uma petição na net, vai neste momento com 13675 assinaturas.
De acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, porta-voz dos 15 municípios, disse à comunicação local/regional, “ É um caso adquirido…” e que saíram desta reunião com a “clara sensação” que as portagens na A28 é irreversível.
No final da reunião os autarcas acreditaram que o encontro foi “produtivo”.
Não vejo que tenha sido assim tão produtivo! Quando os argumentos por eles expostos não conseguiram travar ou demover a intenção de portajar a A28.
O que os autarcas (José Maria Costa e Mário Almeida) disseram aos vários órgãos de informação é atirar areia aos nossos olhos. O que afirmaram é dar mais tempo e espaço ao Governo para nos tramar, esquecendo-se que aquela sementeira espalhada pelos pórticos está pronta a funcionar.
As portagens só têm razão de existir, quando efectivamente existem alternativas. A Nacional 13 não é alternativa, não tem condições para aumentar e engrossar o movimento de mais viaturas.
Só quem não conhece a realidade da N13 é que teima impor portagens na A28. Esquecem que existem extensões locais que foram desclassificadas, em nada se poderão assemelhar a uma estrada nacional.
Gostaria de ver esses teimosos ter de permanecer atrás de um autocarro para entrada e saída de passageiros, no pára-arranca!
Curiosamente, Defensor Moura, disse (enquanto presidente da Câmara) que se tentassem implementar portagens, os pesados que passassem em Viana também pagariam. Ora esse cidadão tem responsabilidades acrescidas, neste momento é deputado. Terá porventura feito algo contra as portagens?! Ter-se-á pronunciado, tomado alguma iniciativa no parlamento ou fora, contra esta medida do governo, de sua família política?
No final do ano foi constituído em Viana um movimento cívico “Naturalmente…não às portagens na A28”.
Segundo a Lusa, Jorge Passos, porta-voz do movimento, disse que ainda este mês, conta promover um “mega-buzinão”.
Referiu ainda que “Estas promessas são muito vagas e possivelmente inexequíveis”. Questionou. “Como se vai definir o que é trânsito local? Pelas matrículas? E se uma pessoa do Alto Minho comprou um automóvel, por exemplo, pelo sistema de leasing e essa viatura está registada noutra cidade, deixa de ser trânsito local?”.
A preocupação deste porta-voz, prossegue; este encontro entre o ministro e autarcas “sabe a muito pouco”, “Obviamente, a nossa luta contra as portagens na A28 vai continuar. Não temos qualquer alternativa e, além disso, continuamos com indicadores económicos muito abaixo da média nacional, que nos mantêm como uma região deprimida. Se no Algarve não vai haver portagens, por que razões pensam introduzi-las no Alto-Minho? Não faz qualquer sentido”, disse.
Importa acrescentar que o outro movimento “A28 sem portagens” , com um blogue e uma petição na net, vai neste momento com 13675 assinaturas.
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