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terça-feira, 27 de setembro de 2011

irregularidades na alteração ao nome da freguesia

Alteração ao nome da freguesia repleto de irregularidades

Foi publicado no Diário da República a alteração à denominação da freguesia de Neiva.
O resultado da votação, na Assembleia da República, não foi unânime.
O que me leva a escrever este texto, deve-se as umas frases que li em um órgão de informação (na sala de espera, ao aguardar consulta médica. Em casa pesquisei na net, apesar de ter acontecido em Junho – ler aqui) proferidas pelo professor Paulo Morais, vice-presidente da Transparência Internacional, num debate sobre corrupção, afirmando que “o parlamento tem sido centro de corrupção em Portugal”.
Ainda que um pouco diferente, do afirmado pelo professor, este tema atraiu-me a atenção.
De facto advertiu-me relativamente à aprovação da alteração ao nome desta aldeia, dado a sua promiscuidade político-religiosa.
Esta democracia dos lobbys, limita-nos a manifestar as nossas opções, “apenas” na eleição dos ditos representantes, por mais balelas que se digam é paisagem.
O seu processo da alteração ao nome da freguesia teve um percurso vergonhoso.
A comissão, fechada entre si, composta apenas pelos membros da assembleia de freguesia (auto-eleitos), sem o mínimo de abertura ao exterior, intencionalmente feita para evitar a participação dos cidadãos.
A sua aprovação, realizada em 8 de Fevereiro de 2009 (feita em local onde minutos antes tinha acabado a missa dominical), com carácter de extraordinária, criando toda aquela fantochada, entre si, com aquelas burocracias, para autorizar os Neivenses a poderem participar, julgando-nos ignorantes.
A artimanha usada foi apenas a de uma imagem de plena participação – triste encenação! Imaginem que nem o executivo da junta de freguesia tinha conhecimento da “exposição de motivos” – o tal parecer técnico-religioso apresentado!
A intervenção feita pelo presidente da junta de freguesia que afirmou desconhecer o documento, declarando-se contudo a favor da alteração, disse: “Não há consenso. Ao longo de 12 anos é a primeira vez que não há unanimidade. Apoio inteiramente a iniciativa”.
O secretário da junta disse que “não me entusiasma muito a ideia, mas não a encravo”.
O tesoureiro não se tendo pronunciado, assumiu-se publicamente contra a alteração.
Se pretendiam uma enorme participação e abertura, então porque mandaram calar o público no final da minha intervenção?! A grande maioria dos presentes imediatamente abandonou o local. O respeito pela opinião desses Neivenses foi perfeitamente desprezado.
E não venham falar que a lei e o regimento não o permitiam. Isso seria falsear o injustificável! Não abriram excepção para o público!!
O facto de optarem por aquele local, não foi por acaso.
O Centro Paroquial, local onde minutos antes tinha sido celebrado a missa, permitiria um “silenciamento”, visto o desconhecimento dos presentes do ”parecer” apresentado e a presença do pároco retrairia a vontade de se manifestar.
Pensaram que ficaríamos surpreendidos (comer/calar). O que não aconteceu, mesmo desconhecendo os motivos apresentados na pobrezita e inquinada exposição.
Dei a cara. Estive contra a alteração. Manifestei através da intervenção a discordância da sua aprovação, sugeri que os Neivenses deveriam opinar individualmente e apontei o referendo como alternativa. Dei como exemplo Serreleis!
É claro que eles não queriam o Plebiscito – resolução pelos Neivenses através do voto. Era condição dos promotores aprovar a alteração ali. Até pronunciaram um deputado amigo que “daria um empurrão”!
Assumi pública e frontalmente a discordância do método encontrado. Questionei quem assumiria as despesas: da autarquia e cidadãos. Mereci aplausos. O presidente da mesa mandou calar os cidadãos - manobras de desespero!
Não afirmaram que era a vontade dos Neivenses?! Então por que é que os calaram? Os impositores quando se apercebem que não controlam silenciam!
Na exposição de motivos referiam que “é assim que todos os habitantes, bem como qualquer cidadão a ela se tenha de referir”.
Não pesou a diferença de opiniões do executivo da Junta de Freguesia e falta de unanimidade da Assembleia de Freguesia?!
Se é assim que todos os habitantes… como justificam a contestação dos jovens (com rosto) e demais cidadãos nas redes sociais?!
A iniciativa de placard´s e faixas?!
As discordâncias manifestadas em conversas de Neivenses?!
E porque não me foram entregues as cópias das actas que pedi? Foram-me negadas. Pomposamente até criaram um irrisório parecer à maneira de (Rei do Sol) Luís IV “L’etat c’est moi”, censurando-me, como se esses três “doutores” absolutistas ditassem doutrina jurídica. Tive de recorrer superiormente para que a Lei fosse cumprida.
E a tentativa de linchamento político ao tesoureiro da junta de freguesia, Sr. Orlando, lembram-se da depreciação que lhe fizeram na sessão da assembleia de freguesia, em 25/4/2009[1].
Veja-se a falta de cortesia com o tesoureiro, de então, por este discordar da alteração. Atente-se ao que se passou nessa assembleia de freguesia, da sessão de 25/4/2009, ao tratamento depreciativo que lhe fizeram.
Existiu de facto intenção de vingança contra quem se lhes opôs.
Triste freguesia que tem como decisores lideres cheios de vingança e ódio.
Observe-se a intervenção que o proponente fez, na sessão da Assembleia Municipal, em 27 Fevereiro de 2009, relativamente à carta que o tesoureiro enviou para a Câmara, Assembleia Municipal e partidos com representação nesses órgãos. Quem duvidar que peça a gravação fonográfica dessa sessão [2].
E têm a displicência de afirmar que foi um processo limpo e passou com a aprovação em todos os locais!
Não está em causa a legalidade (não confundir com legitimidade). O que verdadeiramente está em causa é a maneira fechada e a manietação maquiavélica com que foi feito. Os fins não justificam os meios!
E falam em transparência?!
Se não tivesse existido a trilogia do eu quero, posso e mando (abuso do poder). Se não tivesse havido a cultura da imposição e tivesse havido lisura no processo, entre outras, bastariam no mínimo fazer duas coisas:
1-A composição da comissão deveria incluir representantes das associações existentes na freguesia, incluindo representação das empresas;
a) Dessa comissão saísse um parecer devidamente documentado e fundamentado, tocando nas raízes históricas e sociais da freguesia, bem como os custos com os cidadãos e autarquia no curto e médio prazo.
2- Dar a decisão final aos Neivenses, através do referendo.
Naquela promiscuidade político-religiosa tiveram MEDO DO REFERENDO.
Tinha sido cozinhado nas “portas do cavalo” e teria de avançar, sem que os Neivenses tivessem de opinar individualmente.
Em democracia participada caberia a decisão ao Povo, aqui ficaria finalmente legitimada a legalidade.
Houve um enorme desrespeito às boas regras da verdadeira democracia.
De resto tudo o que se argumente são balelas e escamoteamento da liberdade de participação – Regras primordiais da respeitabilidade democrática.
Se se sentissem conscientes e tranquilos, desesperadamente:
- Tentaram denegrir a imagem e dignidade do tesoureiro, de então, Sr. Orlando?
- Deram “porrada” no Presidente da Junta (também a favor da alteração) por afirmar que não foi convidado a participar e haver dito que “a argumentação na exposição de motivos é pobre, pouco concisa”.
- Nas redes sociais iniciaram (sem rosto) e entraram em ataques pessoais!
- A destruição do placard e o roubo da faixa?
Na X [3] legislatura da Assembleia da República, não foi votada /aprovada.
Voltaram a insistir na XI [4] legislatura.
Os seus promotores voltaram a teimar na alteração, insistindo assim, numa atitude pouco democrática – em democracia é imperioso os cidadãos serem informados e ouvidos!
A Assembleia da República pelas mãos do CDS aprovou a alteração ao nome, porém os deputados não cumprem o que escrevem (legislam), ignorando o Parecer da Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local. Este parecer estipulava que fossem ouvidos os órgãos autárquicos locais. Estes não foram ouvidos nessa XI legislatura.
Importa aqui ressalvar que na XI legislatura os órgãos autárquicos locais eram compostos por novos rostos.
Convém reforçar que o Projecto de alteração foi apresentado na X [4] legislatura, portanto na anterior à aprovação.
Do projecto-lei. diz(ia) no seu ponto 5: “De acordo com a exposição de motivos deste projecto de lei, o nome, que de facto, sempre se aplicou à freguesia foi o de São Romão de Neiva desde 1127. É com esta designação que os habitantes (sublinhado meu), bem como qualquer cidadão se referem à actual freguesia de Neiva”.
Por sua vez no ponto 6, é referido que “a Assembleia de freguesia de Neiva, nomeou (eu acrescento auto nomeou os próprios membros dessa assembleia) em Dezembro de 2008, uma Comissão de trabalho(?!) para preparar o processo de alteração da denominação da freguesia…
Quanto às consultas obrigatórias IV. Expõe: “dado o teor deste projecto de lei e atento o disposto na alínea d) do Artigo 3º da Lei nº 11/82, de 2 de Junho, deve ser promovida a consulta dos respectivos órgãos de poder local, designadamente, a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal de Viana do Castelo e a Junta de Freguesia e a Assembleia de Freguesia de Neiva
É condenável que os deputados aprovem alterações (desrespeitando o que legislam-Parecer). Se nas consultas obrigatórias exigia o parecer(**) dos órgãos mencionados, neste caso a Junta e Assembleia de Freguesia, foram ignorados.
É lamentável que os deputados aprovem matéria sem conhecimento in-loco de situações criadas por quem se julga paladino e detentor do poder.
Os deputados foram instrumentalizados, até porque o resultado da A.R diferiu do órgão distrital – a Assembleia Municipal.
Os grupos parlamentares dos partidos terão apreciado todos os documentos, a subscrição do abaixo-assinado, ouvido as intervenções fonográficas e lido as actas da sessão da Assembleia Municipal e ouvido os órgãos regionais?!
Os Partidos aprovam sem certificação e conhecimento da realidade das populações.
É a política tradicional dos partidos, sem excepção. Embrenham-se pelo caciquismo e vaidade e apego ao poder.
Hoje aprovo o teu projecto. Amanhã aprovas o meu!!!
Os deputados deveriam ter em atenção ao número de residentes, de eleitores e comparar com o número de votantes.
É com atitudes como esta e outras que cresce a abstenção.
Os eleitores cada vez mais descrêem e se afastam dos políticos, desde o mais simples autarca ao que está no mais alto cargo.
Eu, leigo na matéria (cidadão analfabeto, não se formou dr. ou engº no exame de Domingo), acho que não deveria transitar para a nova legislatura (XI), visto que o processo deveria começar de novo, tendo de descer e discutido novamente nos órgãos autárquicos, o que não aconteceu. É o entender deste cidadão, longe desses jogos de bastidores!
Mas como consagra a Constituição da República Portuguesa no seu artº 21º - Direito de resistência, este cidadão, tem o direito de resistir à ofensa aos seus direitos (não foi ouvido) e assim irá continuar a ignorar a alteração, visto que não lhe foi pedido a opinião, juntando-se e engrossando os Neivenses que não foram consultados. Resistir ao maquiavelismo.
Para terminar, creio que o Prof. Paulo Morais pretendeu condenar esta forma de exercer política.
Eis o motivo para este artigo, baseado em pressupostos encenados na alteração à denominação de alteração ao nome.
Com este texto demonstrei os métodos usados nessa encenação habilidosa.
Por Neiva, Resistir, resistir.

[1] “…O senhor já tem idade para ter juízo…”, “…dirige uma carta à Assembleia Municipal numa tentativa de condicionar o processo…”, “…não é aceitável que promova o abaixo-assinado intimidando as pessoas…”, “…demonstrou uma falta de cultura ética e política… Exijo que o Senhor faça uma declaração de desculpas…”, “…Esse Sr. (*) colaborou nomeadamente para uma instituição onde a sua filha está a trabalhar…”
(*) O deputado que daria um empurrão na AR.
[3] Entre 2005/2009-eleição:20 Fevereiro 2005
[4] Entre 2009/2011-eleição: 27 Setembro 2009
(**)Não tenho formação jurídica, no entanto, sei distinguir parecer de acta. Parecer é dar a opinião, isso não aconteceu. Apenas foi pedido a acta(da sessão de Fevereiro de 2009) esta por sua vez é um registo do que se passa na sessão. Nada se assemelha a parecer!
Sá Mota

domingo, 17 de julho de 2011

Neiva não aplaude mudança de nome

Ditadores impuseram alteração ao nome da freguesia

A propósito da publicação em Diário da República, o JN em 24 de Junho, sob o título "Neiva não aplaude mudança de nome", noticiava, que os argumentos para a alteração ao nome da freguesia não reunia consensos e o processo muito conturbado, passou ao lado de várias instituições da terra, que não foram convidadas a pronunciar-se sobre a questão, não seria motivo para a Junta de Freguesia fazer festa.
Hoje, dia 17 de Junho, foi colocado na zona de Santana um placard com a notícia do JN ampliada.
Este blogue questiona os promotores e o círculo da imposição se não sentem vergonha de alterar o nome sem ouvir individualmente os Neivenses.
Pergunta aos deputados que critérios usaram para aprovar a alteração, sabendo que o assunto não era pacífico e unânime.
Um projecto entregue na X legislatura, não aprovado, e transita para a XI legislatura, violando as regras: os órgãos locais não foram ouvidos. Conferir item IV do Parecer projecto-lei 234/XI/1ª - consultas obrigatórias.
Então deputados o vosso papel é o desrespeito pela lei?!
Louvo a iniciativa do autor, ou autores que colocaram o outdoor, vem denunciar o que referia o projecto de lei 234/XI/1ª, ao afirmar no seu ponto 5:"...É com esta designação que os habitantes, bem como qualquer cidadão se referem à actual freguesia".
Envergonhem-se deste malefício que fizeram à freguesia.
A vaidade e prepotência na imposição da alteração ao nome da freguesia, deveria estender-se a assumirem individualmente o pagamento das despesas que advêm desta alteração, quer as da autarquia, quer a dos Neivenses.
É muito fácil gerir as casas dos outros!
[Para ampliar clique na foto].

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Neiva - alteração ao nome por quanto tempo?

ALTERAÇÃO AO NOME DA FREGUESIA, POR QUANTO TEMPO?

Num processo pouco claro, fechado entre si, a Assembleia de freguesia, em sessão realizada em 8 de Fevereiro de 2009, aprovou com 8 votos a favor e 1 abstenção a alteração à denominação da freguesia de Neiva.
Nessa sessão apresentaram uma “exposição de motivos”, saída de uma comissão, curiosamente composta pelos próprios membros da assembleia, de então, agindo com peculiar arrogância e vaidade.
A “exposição de motivos” era pouco concisa, com fundamento pobre, ignorando as verdadeiras raízes históricas, sociais e politicas que verdadeiramente estiveram na origem da freguesia, não basta o aspecto religioso. Os factores históricos, sociais e políticos concomitam-se.
A comissão deveria ser constituída por pessoas que de uma ou outra forma também empenhavam dinâmica, contribuindo à sua maneira, para a valorização da aldeia. Ignoraram as várias associações existentes, assim como as empresas situadas na área geográfica desta freguesia.
De facto já estava pré-cozinhado e decidido, servindo-se apenas da sessão deliberativa para dar o carácter legal de aprovação.
Triste freguesia que dispõe destes seres que temem a participação dos cidadãos.
Envergonhem-se estas figuras por não permitirem dar a opinião individual ao povo. A decisão mais honesta, integra, justa e democrática seria o referendo.
Envergonhem-se por apenas enumerar nesse “documento” que a história da freguesia remonta aos tempos pré-históricos. Como ‘prova’ de defesa enumeraram os vestígios de mamuas ou dolmens.
Vestígios desses estão espalhados por outras terras!
Envergonhem-se por não convidarem, o então, executivo da junta de freguesia a estar presente nas sessões da famigerada comissão.
Envergonhem-se por não terem dado conhecimento dessa “exposição” ao executivo da junta de freguesia. Esta apenas tomou conhecimento nessa assembleia.
A politiquice envolvida ditou que teria de ser assim e mais nada.
Pobre democracia que dispõe de gente que impõe os caprichos, sentimentalismos e vinganças com estratagemas de conveniência.
A legitimidade (assembleia) que dispunham não lhes conferia o direito de utilizar a trilogia do eu quero, posso e mando, como métodos de imposição.
É inegável que o promotor enveredou pelo caminho da imposição!
Envergonhem-se de na sessão da Assembleia de Freguesia, do dia 25 de Abril de 2009, tentarem criar um “Tribunal Plenário” para o tesoureiro da Junta.
Nessa mesma sessão alguém despudoradamente afirmou: "O Senhor tem idade para ter juízo…"
A alteração ao nome não vai dignificar a sua identidade, nem reforçar ou reinventar a história.
Pretendiam alterar? Tê-lo-iam feito em termos de paróquia [paróquia de S.Romão de Neiva] e não tocavam na designação.
Nesse dia, referi na intervenção que fiz: "Não misturemos religião. Ela tem o seu próprio espaço e esse não lhe é negado. Nada de promiscuidade política".
Numa freguesia cheia de carências a alteração trará elevada despesa, quer à autarquia, quer aos cidadãos. Em momentos de extrema dificuldade financeira, instabilidade nos empregos. Os vários compromissos dos empréstimos bancários, a ginástica financeira face ao elevado custo de vida, não serão insignificantes para os promotores!
Envergonhem-se de insistir na alteração, visto que na anterior legislatura,(X) não foi vingada, e nesta legislatura(XI) antes de proporem deveriam ser ouvidos os novos órgãos autárquicos, parece que não aconteceu...
Não se envergonharão com as despesas que dai advirão? É fácil gerir a casa dos outros!
Garanto que essa alteração será passageira e daqui por 10 anos, se for vivo, empenhar-me-ei para que a designação se mantenha como freguesia de Neiva única e simplesmente, com toda a transparência pública.
Registe-se. Aqui fica a promessa.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Presidenciais 2011 – Resultados em Neiva

Com duas assembleias de voto, instaladas na sede da Junta de Freguesia, decorreu o acto eleitoral, sem grandes anomalias, ao que este blogue apurou.
Inscritos no caderno eleitoral 1281 eleitores.
A distribuição dos votos pelos candidatos foi a seguinte:
Secção de voto nº1:
Inscritos: 650
Votantes: 378
Brancos: 7
Nulos: 5
Candidatos:
Cavado Silva: 208
Defensor Moura: 49
Fernando Nobre: 39
Francisco Lopes: 8
José Manuel Coelho: 15
Manuel Alegre: 47
Secção de voto nº 2:
Inscritos: 631
Votantes: 242
Brancos: 16
Nulos: 8
Candidatos:
Cavado Silva: 83
Defensor Moura: 45
Fernando Nobre: 37
Francisco Lopes: 8
José Manuel Coelho: 15
Manuel Alegre: 30
Pela demonstração, a soma das duas secções de voto, totalizaram para Cavaco 291,Moura 94,Nobre 76,Lopes 16 e Alegre 77 votos.
Importa relembrar, o resultado em Neiva, em 2006.
Dos 1127 inscritos, votaram 694, distribuídos pelos candidatos: Cavaco-398, Alegre-136, Soares-78, Louçã-46, Jerónimo-22 e Garcia Pereira-3, Brancos 6 e nulos 5.
A abstenção continua a grande vencedora, infelizmente.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Electricidade sem extras

Electricidade sem extras, iniciativa da DECO,agendada na AR

A DECO - Defesa do Consumidor recolheu 169 474 assinaturas de consumidores em 15 dias, através de abaixo-assinado.
A Associação de Consumidores já se reuniu com os grupos parlamentares e com a Comissão Assuntos Económicos, Inovação e Energia.
O debate está agendado para dia 13 de Janeiro de 2011.
Veja aqui.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Instalações da ex-Leoni já têm substituto

O encerramento da fábrica da Leoni em Viana do Castelo vai gerar o nascimento de uma nova unidade e a transferência para as instalações da multinacional alemã de outra, gerando 35 novos postos de trabalho e um investimento superior a cinco milhões de euros, revelou ontem ao DN o administrador do grupo Suavecel.
Dedicada à produção de papel para consumo, a Suavecel fechou a compra das instalações da Leoni, cujo encerramento tinha sido anunciado em Dezembro de 2009. Segundo Nuno Ribeiro, os valores deste negócio "não podem ser revelados devido ao contrato de confidencialidade estabelecido com a Leoni", empresa que este mês fechou portas, depois de já ter dado trabalho a mais de 2600 pessoas.
Com este negócio, que se torna efectivo a 1 de Janeiro, a fábrica da Suavecel vai transferir toda a produção das instalações actuais para o edifício vizinho, na Zona Industrial de Neiva. Depois da total transferência da unidade, deverá haver um aumento de produção, propiciado pelas novas instalações, mas os postos de trabalho deverão manter-se no mesmo nível. Entretanto, e tirando partido das instalações que vão deixar vagas, o grupo Suavecel já está a preparar o projecto para uma fábrica de fraldas descartáveis. "É um projecto que tem de estar pronto até 15 de Janeiro. Vamos investir para cima de cinco milhões de euros e criar cerca de 35 postos de trabalho."
Diário de Notícias, Economia [09Dez2010]

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Leoni - últimos trabalhadores

A ex-Cablinal Portuguesa, iniciou a actividade em 1991, chegando a empregar 2600 trabalhadores, posteriormente Valeo Viana e actualmente Leoni, empresa de cablagens para automóveis, situada nesta freguesia, na 2ª fase da Zona Industrial, hoje para os 11 trabalhadores administrativos é o seu último dia de trabalho.
A primeira fase foi de 210 trabalhadores. A segunda “fornada” de despedimentos foi de 333, segundo dados da comunicação social.
A ‘justificação’ pelo encerramento, deveu-se à “quebra total” de encomendas do único cliente: grupo PSA – Peugeot-Citroen.
Importa acrescentar que em Dezembro de 2009, o ministro da economia, Vieira da Silva, disse “estar a estudar alternativas”, o certo é que a empresa deixou de laborar e o futuro para a maioria dos seus trabalhadores é incerto.
Cantigas leva-as o vento, sr. Ministro.
Relacionados: TSF

sábado, 27 de novembro de 2010

petição contra extras na electricidade

contra extras na electricidade, junte-se a nós
Exigimos cortes na factura da electricidade. Subscreva a nossa petição e dê mais energia a esta causa.
É assim que começa o texto que a DECO- Defesa do Consumidor, difunde, numa petição, para que na factura da electricidade, sejam feitos cortes que nós consumidores pagamos por custos extra, que não pedimos!
Nesses custos contam-se por exemplo: taxas para energias renováveis, rendas de municípios e de acordo com o que salienta a Deco que a cobrança dos Custos de Interesse Geral representem para o ano 2,5 mil milhões de euros, o que significa mais 30% do que este ano. E bastaria reduzir em 10% estas parcelas na factura da electricidade para que os consumidores pagassem menos de 5%.(1)
Para acesso à petição clique aqui.
(1) Diário de Notícias, 25 de Novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

requalificar o espaço da Neivex

Infelizmente a Neivatex encerrou, atirando os trabalhadores para aumentar a taxa de desemprego, afectando-os na sua qualidade de vida.
O Pavilhão está à venda, conforme demonstra a foto.
Atendendo a que aquele local se afasta um pouco, das restantes empresas, situadas nos pólos industriais, na área geográfica desta freguesia ( 1ª e 2ª fase).
Considerando que por força da implantação dessas unidades fabris, no espaço territorial de Neiva, criando postos de trabalho, também vão buscar importantes impostos.
Neiva ficou depauperada e sujeita a uma tempestade de poluição, sendo prova os inúmeros exemplos de Neivenses afectados.
Neiva foi reduzido a um menor espaço, visto que naquele local existia um grande manto arbóreo, não tendo esta aldeia contrapartidas de desenvolvimento, quiçá com alguma responsabilidade dos sucessivos autarcas executivos.
Este blogue aproveita para sugerir a quem de direito, Câmara, Segurança Social, autarquia local ... para se empenharem, na aquisição daquele espaço, para um Centro de Dia e Lar de Idosos e porque não estender à Delegação da Cruz Vermelha, criando um Centro de Saúde com atendimento permanente.
Neivadigital desafia as entidades a mostrarem contrapartidas à freguesia de Neiva.
Esta Aldeia tem um espaço geográfico invejável, e para quem se desloque de sul para norte , utilizando as principais vias terrestres: A28, N103, N13, é aqui que começa o concelho e distrito de Viana do Castelo.

Passeio pedonal concluído?

Para quem passa nesse local, provavelmente conclui que o passeio para peões, na zona do armazém da Casa Ferros, parou ou foi concluído!?
De facto, nota-se que carece de uma protecção, devido à sua perigosidade, assim como um pouco de acumulação de água na entrada.
Esta obra foi autorizada pelas Estradas de Portugal, apenas naquela extensão, sensivelmente 200 metros.
O projecto foi das Estradas de Portugal, lamentando-se efectivamente, o facto de os “técnicos” não repararem no desnivelamento , ou não tiveram em conta o perigo que corre para quem nele circulará?
Os custos foram tripartidos: Estradas de Portugal, Câmara Municipal e Junta de Freguesia de Neiva.
Este blogue sugere que entre a terminação daquele passeio e o Neiva-Pão, seria merecido a sua continuidade, devido ao intenso movimento de peões – trabalhadores da zona industrial e Neivenses que fazem as suas caminhadas, alguns a idade não permite a utilização devido aos perigos, visto que o aumento de trânsito se acentuou, com as portagens na A28.
Neivadigital pergunta qual a diferença relativamente a outras terras. Que critérios tem a Estrada de Portugal, em 'fazer' passeios às pinguinhas.
Não se compreende, que os responsáveis, não tenham em conta, que estes “separadores”, evitam atropelamentos.
As verbas que a Estradas de Portugal dispõem, serão apenas para os exagerados vencimentos dos administradores e boys. As verbas para o desenvolvimento e a segurança das pessoas congelam?!
Citando a canção: assim vai Portugal, uns vão bem e outros mal!

sábado, 20 de novembro de 2010

petição contra portagens scuts

Decorre on-line abaixo assinado contra as portagens nas scut.
Conforme refere o texto que introduz "que as portagens traduziram-se em encargos significativos, já sobrecarregados com as medidas do OE para 2011", que " a economia da região, sofreu mais um ataque", "as alternativas não escoam o trânsito", sendo " factores de stress para quem lá circula e para as populações afectadas ", e que as portagens só aconteceram "porque PS,PSD e CDS quizeram ".
Para assinar a petição on-line clique petição.
Se pretender fazer download do documento para assinar e recolher assinaturas clicar aqui.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Carvalho da Silva em Neiva

Na deslocação que o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, fará a Viana do Castelo, na próxima Quinta-Feira, para falar com trabalhadores de alguns sectores de actividade para a Greve Geral de 24 de Novembro.
Desta deslocação, Carvalho da Silva também passará por Neiva, dado que irá reunir com trabalhadores da Browning Viana, empresa estabelecida nesta freguesia, sendo depois da fábrica da Resina das mais antigas, juntamente com a Neivatex, infelizmente encerrada, muito antes de implantada a Zona Industrial já estas laboravam.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Acesso rodoviário ao Porto de Mar na gaveta

Ilda Figueiredo: Acessos rodoviários ao Porto de Mar de Viana na "gaveta" por mais dois anos
Apesar de Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações ter emitido, no início do Verão, um despacho no qual determinava “a declaração de utilidade pública” de um total de 195 parcelas de terrenos nas freguesias de Vila Nova de Anha, Chafé, Neiva e Darque, com vista à construção do acesso rodoviário ao sector comercial do porto de Viana do Castelo, o projecto deverá ficar na gaveta por mais dois anos. Uma expectativa que a própria Administração do Porto avançou à Eurodeputada do PCP, Ilda Figueiredo. Para o ano não avançam de certeza, pois não há verba inscrita no Orçamento do Estado, como confirmou Ilda Figueiredo depois de uma visita ao Porto de Mar de Viana do Castelo.
Recorde-se que, em declarações à Geice, Matos Fernandes, o presidente do Conselho de Administração dos Portos do Douro e Leixões, disse no verão deste ano que já existia acordo com alguns proprietários dos terrenos a expropriar e que se previa que o concurso para a construção destes acessos fosse lançado ainda este ano. Uma expectativa que agora cai por terra, devido à falta de dotação orçamental para a construção deste acesso. Refira-se que esta informação foi prestada a Ilda Figueiredo no âmbito de uma visita a Viana do Castelo, e que contemplou encontros com entidades de vários sectores. A eurodeputada diz levar para Bruxelas outras preocupações, como o desemprego, a defesa do comércio tradicional e a introdução de portagens nas SCUT como factor negativo para o desenvolvimento económico e social da região.
[Retirado de geicefm,90.8].

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

última tentativa para travar portagens nas SCUT

O deputado do Bloco de Esquerda, Pedro Soares apresentou, no Parlamento, um projecto de lei para tentar "travar" a introdução de portagens nas vias sem custos para o utilizador. O documento prevê a revogação do decreto de lei que introduz as portagens. Uma revogação que, recorda Pedro Soares, só poderá passar com o voto favorável do PSD. Daí que o Bloco de Esquerda deixa agora a “batata quente” nas mãos dos social-democratas. Pedro Soares adiantou ainda que o Bloco vai associar-se ao protesto nacional contra portagens nas SCUT promovido pelas comissões de utentes, que está marcado para esta sexta-feira. O Bloco de Esquerda apela mesmo à participação massiva das pessoas nesse protesto “para que se dê um forte grito ao PS e ao PSD para que não levem a cabo a introdução das portagens".
Retirado de Geice FM-90.8 Qui, 07 de Outubro de 2010