ALTERAÇÃO AO NOME DA FREGUESIA, POR QUANTO TEMPO?
Num processo pouco claro, fechado entre si, a Assembleia de freguesia, em sessão realizada em 8 de Fevereiro de 2009, aprovou com 8 votos a favor e 1 abstenção a alteração à denominação da freguesia de Neiva.
Nessa sessão apresentaram uma “exposição de motivos”, saída de uma comissão, curiosamente composta pelos próprios membros da assembleia, de então, agindo com peculiar arrogância e vaidade.
A “exposição de motivos” era pouco concisa, com fundamento pobre, ignorando as verdadeiras raízes históricas, sociais e politicas que verdadeiramente estiveram na origem da freguesia, não basta o aspecto religioso. Os factores históricos, sociais e políticos concomitam-se.
A comissão deveria ser constituída por pessoas que de uma ou outra forma também empenhavam dinâmica, contribuindo à sua maneira, para a valorização da aldeia. Ignoraram as várias associações existentes, assim como as empresas situadas na área geográfica desta freguesia.
De facto já estava pré-cozinhado e decidido, servindo-se apenas da sessão deliberativa para dar o carácter legal de aprovação.
Triste freguesia que dispõe destes seres que temem a participação dos cidadãos.
Envergonhem-se estas figuras por não permitirem dar a opinião individual ao povo. A decisão mais honesta, integra, justa e democrática seria o referendo.
Envergonhem-se por apenas enumerar nesse “documento” que a história da freguesia remonta aos tempos pré-históricos. Como ‘prova’ de defesa enumeraram os vestígios de mamuas ou dolmens.
Vestígios desses estão espalhados por outras terras!
Envergonhem-se por não convidarem, o então, executivo da junta de freguesia a estar presente nas sessões da famigerada comissão.
Envergonhem-se por não terem dado conhecimento dessa “exposição” ao executivo da junta de freguesia. Esta apenas tomou conhecimento nessa assembleia.
A politiquice envolvida ditou que teria de ser assim e mais nada.
Pobre democracia que dispõe de gente que impõe os caprichos, sentimentalismos e vinganças com estratagemas de conveniência.
A legitimidade (assembleia) que dispunham não lhes conferia o direito de utilizar a trilogia do eu quero, posso e mando, como métodos de imposição.
É inegável que o promotor enveredou pelo caminho da imposição!
Envergonhem-se de na sessão da Assembleia de Freguesia, do dia 25 de Abril de 2009, tentarem criar um “Tribunal Plenário” para o tesoureiro da Junta.
Nessa mesma sessão alguém despudoradamente afirmou: "O Senhor tem idade para ter juízo…"
A alteração ao nome não vai dignificar a sua identidade, nem reforçar ou reinventar a história.
Pretendiam alterar? Tê-lo-iam feito em termos de paróquia [paróquia de S.Romão de Neiva] e não tocavam na designação.
Nesse dia, referi na intervenção que fiz: "Não misturemos religião. Ela tem o seu próprio espaço e esse não lhe é negado. Nada de promiscuidade política".
Numa freguesia cheia de carências a alteração trará elevada despesa, quer à autarquia, quer aos cidadãos. Em momentos de extrema dificuldade financeira, instabilidade nos empregos. Os vários compromissos dos empréstimos bancários, a ginástica financeira face ao elevado custo de vida, não serão insignificantes para os promotores!
Envergonhem-se de insistir na alteração, visto que na anterior legislatura,(X) não foi vingada, e nesta legislatura(XI) antes de proporem deveriam ser ouvidos os novos órgãos autárquicos, parece que não aconteceu...
Não se envergonharão com as despesas que dai advirão? É fácil gerir a casa dos outros!
Garanto que essa alteração será passageira e daqui por 10 anos, se for vivo, empenhar-me-ei para que a designação se mantenha como freguesia de Neiva única e simplesmente, com toda a transparência pública.
Registe-se. Aqui fica a promessa.
Nessa sessão apresentaram uma “exposição de motivos”, saída de uma comissão, curiosamente composta pelos próprios membros da assembleia, de então, agindo com peculiar arrogância e vaidade.
A “exposição de motivos” era pouco concisa, com fundamento pobre, ignorando as verdadeiras raízes históricas, sociais e politicas que verdadeiramente estiveram na origem da freguesia, não basta o aspecto religioso. Os factores históricos, sociais e políticos concomitam-se.
A comissão deveria ser constituída por pessoas que de uma ou outra forma também empenhavam dinâmica, contribuindo à sua maneira, para a valorização da aldeia. Ignoraram as várias associações existentes, assim como as empresas situadas na área geográfica desta freguesia.
De facto já estava pré-cozinhado e decidido, servindo-se apenas da sessão deliberativa para dar o carácter legal de aprovação.
Triste freguesia que dispõe destes seres que temem a participação dos cidadãos.
Envergonhem-se estas figuras por não permitirem dar a opinião individual ao povo. A decisão mais honesta, integra, justa e democrática seria o referendo.
Envergonhem-se por apenas enumerar nesse “documento” que a história da freguesia remonta aos tempos pré-históricos. Como ‘prova’ de defesa enumeraram os vestígios de mamuas ou dolmens.
Vestígios desses estão espalhados por outras terras!
Envergonhem-se por não convidarem, o então, executivo da junta de freguesia a estar presente nas sessões da famigerada comissão.
Envergonhem-se por não terem dado conhecimento dessa “exposição” ao executivo da junta de freguesia. Esta apenas tomou conhecimento nessa assembleia.
A politiquice envolvida ditou que teria de ser assim e mais nada.
Pobre democracia que dispõe de gente que impõe os caprichos, sentimentalismos e vinganças com estratagemas de conveniência.
A legitimidade (assembleia) que dispunham não lhes conferia o direito de utilizar a trilogia do eu quero, posso e mando, como métodos de imposição.
É inegável que o promotor enveredou pelo caminho da imposição!
Envergonhem-se de na sessão da Assembleia de Freguesia, do dia 25 de Abril de 2009, tentarem criar um “Tribunal Plenário” para o tesoureiro da Junta.
Nessa mesma sessão alguém despudoradamente afirmou: "O Senhor tem idade para ter juízo…"
A alteração ao nome não vai dignificar a sua identidade, nem reforçar ou reinventar a história.
Pretendiam alterar? Tê-lo-iam feito em termos de paróquia [paróquia de S.Romão de Neiva] e não tocavam na designação.
Nesse dia, referi na intervenção que fiz: "Não misturemos religião. Ela tem o seu próprio espaço e esse não lhe é negado. Nada de promiscuidade política".
Numa freguesia cheia de carências a alteração trará elevada despesa, quer à autarquia, quer aos cidadãos. Em momentos de extrema dificuldade financeira, instabilidade nos empregos. Os vários compromissos dos empréstimos bancários, a ginástica financeira face ao elevado custo de vida, não serão insignificantes para os promotores!
Envergonhem-se de insistir na alteração, visto que na anterior legislatura,(X) não foi vingada, e nesta legislatura(XI) antes de proporem deveriam ser ouvidos os novos órgãos autárquicos, parece que não aconteceu...
Não se envergonharão com as despesas que dai advirão? É fácil gerir a casa dos outros!
Garanto que essa alteração será passageira e daqui por 10 anos, se for vivo, empenhar-me-ei para que a designação se mantenha como freguesia de Neiva única e simplesmente, com toda a transparência pública.
Registe-se. Aqui fica a promessa.