Associações representativas dos empresários do Norte de Portugal e da Galiza ponderam avançar com uma providência cautelar com vista a tentar travar a introdução de portagens nas SCUTS nortenhas, já a partir de 15 de Outubro. A decisão foi tomada numa cimeira associativa, que reuniu em Viana do Castelo representantes das Associações Empresariais e das Transportadoras dos dois lados da fronteira. De acordo com Luís Ceia, o presidente da AEVC, há ainda muitas dúvidas legais sobre este processo, nomeadamente no que toca à forma de pagamento das portagens.
Por seu turno, José Manuel Fernandes Alvariño, o presidente da Confederação Empresarial de Pontevedra, diz já ter indicações de Bruxelas de que este sistema de pagamento não é válido. De qualquer forma, vai esperar pela resposta às perguntas que ele próprio endereçou ao Parlamento Europeu e, se a resposta se confirmar, garante que vai estar na A28, a 16 de Outubro, para ver quem é que o vai impedir de lá circular sem o chip de matrícula. As associações aprovaram um memorando a enviar agora ao Governo Português e à Xunta da Galiza no qual reclamam, entre outras coisas, que o arranque da cobrança das portagens seja feito em simultâneo em todas as SCUT do país; que sejam adiadas até que estejam cumpridos os critérios de convergência apontados pelo Governo para a regiãoe que as isenções abranjam todos os veículos empresariais que tenham uma utilização frequente da A28, sejam elas do Norte de Portugal ou da Galiza.